segunda-feira, 9 de abril de 2012

Paradoxo Feminino

Geralmente o fetiche feminino é um homem cafajeste, daqueles malandros, conquistador, galanteador, que é o pretenso comedor, o que tem fama de mau. A maioria das mulheres morre de paixão por um homem desses e por sua vez esse cara está afim de comer tantas mulheres que puder. Logo se junta a fome com a vontade de comer e todos saem felizes. Será?

A mulher também deseja casar, encontrar um parceiro pra toda vida, formar família com um homem honesto, trabalhador, simpático e fiel. Logo ambas as ambições entram em contradição. A mulher sempre será infeliz pois deseja coisas opostas em uma só pessoa.

Ela pensa que o comedor só é comedor porque não encontrou a mulher certa e que quando ocorrer ele terá olhos apenas para ela. O cafajeste aposta todas as fichas justamente nisto. É o trunfo dele pra comê-las. Novamente une-se a fome com a vontade de comer. O cara quer transar com ela, então se faz de apaixonado. A mulher sabe que ele não presta mas quer domá-lo, então se rende a seus encantos. No dia seguinte o cara vai embora e ela diz que todos os homens são iguais e não prestam. Ela sabia que ele não prestava mas mesmo assim foi por estar seduzida pelo comportamento de conquistador dele.

Já o cara fiel não é necessariamente mole, mas não tem aquela fama toda do cafajeste. A mulher não se sente atraída a ele tão facilmente quanto o outro, leva um tempo de maturação. Dependendo da conversa e do como de ser o cara conquista a mulher. Já o outro é como abelha no mel, só de olhar já conquista.

O homem geralmente diz que quer uma mulher que seja uma puta na cama e uma dama na sociedade. E que existe mulher pra casar e mulher pra uma noite só, pois as segundas possuem má fama na sociedade e sabe que elas não serão fiéis a eles. As mulheres não ligam para má fama do cara, na verdade ocorre o contrário. Quanto mais fama de bonzão melhor. Mas assim que tomam um chifre, gritam para o mundo todo que homens são todos iguais.

E não é questão de inteligência ou condição financeira. Todas passam por isso. Os casos mais extremos são as chamadas “mulher de malandro” que remete aquelas que são abertamente chifradas pelo marido e ainda os ama e até defendem ele. Mas não precisa ir tanto. O normal são casos mais leves e manipuladas pelo malandro.

É irônica a situação. Elas querem que o cara seja um cafajeste fiel. Mas a qualidade principal do cafajeste é ser infiel sempre, mesmo quando casa e tem família.

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