quarta-feira, 20 de junho de 2012

Perdido no Show

Um sonho nostálgico misturado com eu estar perdido é o que tive esta noite.
Sonhei que eu tinha ido ver um show do Alice in Chains no Olympia em São Paulo. Detalhe: nem o Olympia nem a banda existem mais. O pior é que no sonho eu sabia que o vocalista estava morto e mesmo assim estava curtindo o show. Claro que muita gente estava pulando e cantando as músicas como eu e tentando chegar perto do palco. Deu vontade de ir ao banheiro, então sai e entrei numa porta que dava num corredor onde tinha uma espécie de lanchonete meio vazia. Perguntei onde era o banheiro e eles disseram que era numa cadeira bem em frente ao bar, à vista de todo mundo. Eu lá me dirigia quando uma moça entrou no meu caminho, se sentou e começou a fazer xixi. Eu ainda perguntei se a cadeira era unissex e me confirmaram.

Começamos a conversar e eu me interessei nela, mas ela era meio maloqueira cheia de gírias. Dentro deste lugar tinha um cartório também e esta mulher estava com uns documentos a serem autenticados. Eu aproveitei e pedi para autenticar a escritura da minha casa que estava na minha mochila. Não sei pra que tinha uma mochila ali e olha que estava pesada. Então reparei que neste corredor, no Olympia, tinha várias lojinhas com diversos serviços. Achei que a pessoa que fosse pra um show de rock e resolvesse fazer comprinhas naquele lugar estava desperdiçando dinheiro do ingresso, tempo e a oportunidade de ver o Alice in Chains. Eu ainda não tinha feito xixi e logo quando me dirigia à cadeira mais três mulheres chegaram sentando-se ali. Elas eram faxineiras do lugar que estavam no horário de folga. Ficavam conversando e mijando. Saíram e depois de um tempo lembrei que eu precisava ir e fui para a cadeira.

Então voltei ao show. Parecia que estava já quase no fim. Uma boa parte das pessoas já tinham ido embora, mas outras aguardavam bis. Fiquei esperando também, mas não sabia se iria ter. Quando abrem as cortinas, ao invés de uma banda, tinha uma platéia igual à nossa olhando pra gente também. Era surreal. Então vimos que não iria ter mais show e fomos embora. Antes voltei àquele corredor para pegar minha mochila. Aquela moça também estava indo embora, então sai junto com ela. Lá fora era um lugar bem na periferia de São Paulo tipo jardim Ângela, bem longe da minha casa. Sai seguindo-a, mas de repente percebi que ela estava indo pra casa dela que ficava ali perto. Então abandonei a e voltei, pois numa rua em frente à casa de shows passava um ônibus que me servia. Então me perdi. Eu sabia que era pra voltar por uma rua, fui seguindo e a noite tomou o lugar, não enxergava e continuei andando rápido sem enxergar nada. Passei do lugar ao qual deveria ter ido. Acho que até briguei com um bandido no caminho. De repente cheguei à entrada de um Shopping Center, o Eldorado. Percebi que depois da luta contra o bandido, fiquei com sua faca que era do tamanho de uma peixeira e tinha desenhos do filme Os Vingadores.

Parei na guarita do guarda do shopping e perguntei onde eu estava. Acabei encontrando uns amigos por lá e contei-lhes a história. Eles disseram que estavam perto de Itaquera. Pensei então que poderia pegar o metro e tudo estaria resolvido. Eles concordaram então eu peguei o metro que se parecia com um trem todo detonado que entrava num túnel caindo aos pedaços.

Cheguei em casa e já estava lavando o rosto e me arrumando para descansar quando toca a campainha e entre três amigas do serviço que são irmãs, vestidas iguais de branco e preto. Elas trazem em suas mãos três cópias da minha escritura que eu tinha esquecido naquele cartório. Fiquei surpreso de elas terem encontrado.

Mesmo os lugares não sendo perto um do outro, no meu sonho Jardim Ângela, Itaquera e Ibirapuera pareciam estar um do lado do outro.

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