segunda-feira, 13 de maio de 2013

Contradições – caminhadas

A melhor forma de conseguir sucesso em qualquer coisa é a informação. Quanto mais informação e conhecimento, melhor se sairá em relação a qualquer área. Conhecimento mais experiência mais sorte e oportunidade geral o sucesso. Sempre que quero melhorar em algo sei que só depende do meu esforço e conhecimento, então tento ler o máximo sobre o assunto e me esforçar em praticar aquilo que li. Claro que nem sempre consigo, mas sempre é útil a informação.

Estou lendo algo sobre alimentação e exercícios pra ver se consigo diminuir os pneus. Mas neste caso vejo empiricamente que o excesso de informação pode ser prejudicial à aplicação da fórmula. Às vezes leio algo em algum artigo que é desmentido pelo artigo seguinte. Os profissionais da área não têm coerência e não chegam a um mesmo resultado. Acho muito curioso e esquisito que eles estudam e lêem o mesmo material e divulgam diferentes modos de aplicação. Em alguns casos como a filosofia e economia e em outras áreas não exatas, até podemos debate e chegar a conclusões diferentes, mas na área médica não deveria acontecer isto.

No livro que estou lendo, o autor diz que a quantidade de exercícios nem sempre vale a pena. Segundo ele não adianta praticar exercícios que durem muito mais que meia hora, pois o excesso vai gerar apenas desgaste e não vai proporcionar o benefício que queremos como perda de gordura ou aumento de músculos. Ele diz que dois exercícios de meia hora são melhores do que uma hora de exercícios prolongado. Este conselho vai de encontro com outro que eu tinha antes.

Até hoje eu tinha a informação que qualquer exercício que você faz só vai começar a fazer efeito depois da primeira hora. Em uma caminhada, a perda de gordura só cai acontecer depois de 30 ou 40 minutos, sendo uma hora o ideal. Então não adiantava nada caminhar meia hora apenas. Como conciliar as duas informações sendo que elas são contraditórias? Ou eu escolho apenas um cara e sigo-o até a morte ou eu faço a minha própria rotina de acordo com minhas convicções e demito-os da minha vida.

Em outra fonte que li, a duração do exercício depende muito da intensidade que você aplica nele. Neste artigo vi um exemplo de exercício que é feito apenas em 15 minutos, aquele tempinho ótimo para pessoas muito atarefadas que trabalham o dia inteiro e não tem tempo pra nada. Por mais ocupado que esteja, 15 minutos todo mundo tem, não adianta vir com desculpas dizendo que não tem 15 minutos disponíveis na vida. Impossível. Sendo assim, nestes 15 minutos a pessoa deve aplicar uma carga alta de esforço que faça valer o tempo. Então neste artigo são demonstrados alguns pequenos exercícios com pouco descanso entre eles que de acordo com o autor são tão eficientes quanto os outros que duram uma hora.

Então através de tanto artigo contraditório, cheguei à seguinte conclusão: quanto mais tempo tenho disponível, sempre é bom praticar exercícios. Se eu tenho duas horas disponíveis e estou com disposição, vou praticar exercícios durante todo este tempo. Mal não deve fazer. Mas acho que uma hora diária é o mínimo que alguém deveria praticar. Acho uma hora diária um tempo razoável para alguém não ficar com problemas de saúde e ter uma vida saudável. Não vou ficar me sentindo mal se eu não fizer mais que uma hora, mas vou achar que estou fazendo pouco se fizer menos de uma hora. Já a perda de peso depende da intensidade que eu coloco nesta uma hora. Quando mais força e velocidade, mais irei gastar no mesmo período. Vou aceitar isto como verdade e seguir em frente. O conhecimento é muito bom, mas temos que comparar com a informação que acumulamos antes e ver se se encaixa ou não ou se substitui a anterior por estar defasada.

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