sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Assalto a mão armada

Sonhei sofrendo um assalto a mão armada. Mais uma vez um sonho com assalto, que já virou recorrente. Ainda não sei identificar o porquê isto acontece, o que passa na minha vida para eu ter estes devaneios, mas é uma coisa que já virou rotina.

Desta vez eu estava com amigos num clube tomando cerveja é claro. É um sonho que derivava de outro que não me lembro muito bem, parece que eu estava voltando de um casamento ou era a festa do casamento. Enfim. O sonho anterior já tinha acabado e estávamos todos naquele sol de rachar do lado da piscina bebendo uma lata atrás da outra e se divertindo. Eu fui à piscina e na volta olho para o segundo andar, onde a maioria dos meus colegas estava, e pedi para jogar uma lata. O João, um dos meus amigos, gritava dizendo que tinha acabado e mostrava o isopor vazio, onde antes havia muita cerveja com gelo.

Olhei para o Marcelo, ao meu lado, e comentei que tinha acabado. Ele ainda tinha um pouco de cerveja e rachava com outro colega ao lado e tomaram o restante do copo. Em seguida ele pega o RG do bolso de trás que estava com um maço de dinheiro enrolado dentro e me estende dizendo: “pega o dinheiro e compra cerveja pra gente”. Eu fui puxando o dinheiro e não acabava mais, era aquele dinheiro de pinga, todo amassado. Ao pegar tudo em uma mão, segui em direção ao bar que ficava do outro lado do clube.

No meu sonho o clube era similar ao lado externo da estação São Paulo do metrô, um gramado grande e plano, com uma subida com escadas lá no fundo e até chegar lá havia várias entradas aos lados. Na caminhada até o outro lado eu tentava arrumar o maço na minha mão separando o dinheiro, vendo quanto tinha e colocando ao menos na ordem. Para minha surpresa tinha muita nota de um, já extinta. Sei que a gente não deve ficar contando dinheiro assim do nada, mostrando aos transeuntes o quanto temos em mãos, mas eu achei que dentro de um clube não teria problemas. Notei certa movimentação atrás de mim, dois caras andando próximos e estranhei, mas ali não tinha para onde fugir e também não estava tão preocupado assim, tinha muita gente ao redor e ninguém faria nada.

De repente um deles encosta com força o revolver nas minhas costas e os dois me arrastam para dentro de uma sala que ficava à direita, meio isolada. Ao me jogar no chão um deles já puxa minha carteira do bolso de trás, tira o dinheiro e joga a carteira no chão. Eles ficam gritando comigo, mas não entendo nada, só fiquei desesperado por causa da arma. Eu dei uma olhadinha de lado o assaltante apontou para a minha cabeça e fez mais ameaças. Nesta hora lembrei que ainda estava com as notas amassadas em minhas mãos e simplesmente soltei-as no chão. Eles pegaram as notas e fugiram.

Nessa hora só pensei em duas coisas. Do dinheiro do meu amigo e se eles tinham deixado meus documentos. De repente olho para os lados e vejo muita gente que participou do assalto, que provavelmente estavam dentro da sala, viram a movimentação e se esconderam com medo. Perguntei se os bandidos haviam pegado algo delas e aparentemente o único lesado naquela situação fui eu. Uma gorda toda hora insistia que eles me conheciam: “Cuidado, eles te conhecem agora”. Não sabia o que isto significava. Resolvi olhar minha carteira e procurei meus documentos e quando constatava que eles haviam levado também e que eu teria que fazer um boletim de ocorrência, acordei.

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